sexta-feira, 25 de março de 2011

resumo basico para relembrar ( prova bimestral)

alunos(a) esse texto é uma sintese que completa o conteudo exposto em sala, leiam, em breve disponibilizo uma batera de exercicios ok, bjusss e bom fim de semana.

Formação dos Estados Nacionais Modernos
As monarquias nacionais centralizaram o poder político na figura de um rei.

A organização dos Estados nacionais, entre os sec. XV e XVIII foram desencadeadas por diversos acontecimentos do período de transição do sistema feudal para o a sociedade burguesa.
Os reis tomaram para si o monopólio das leis, todas as políticas nacionais e todas as atividades econômicas foram subordinadas a ele.
A autonomia dos feudos cedeu lugar à centralização do poder nas mãos de um monarca, incluindo nobres, burgueses, camponeses e o clero, todos deviam obediência ao rei.

A autoridade monárquica se estendeu por todo um território definido por limites, traços culturais e lingüísticos que perfilavam a formação de um Estado Nacional. Para tanto, foi preciso superar os obstáculos impostos pelo particularismo (poder local exercido pelos senhores ou pelos órgãos administrativos das cidades (correspondia ao poder exercido pelo Papa que recolhia contribuições, matinha tribunais próprios e atribuía-se no direito de interferir nos assuntos internos de cada localidade) desenvolveu-se nos costumes políticos locais enraizados nos feudos e nas cidades comerciais.
 o  universalismo político exercido  pelo Sacro Império(apresentava-se como herdeiro das tradições do Império Romano). O universalismo manifestava-se na ampla autoridade da Igreja, constituindo a posse sobre grandes extensões de terra e a imposição de leis e tributos próprios.

Os comerciantes burgueses surgiram enquanto classe social interessada na formação de um regime político centralizado. As leis de caráter local, instituídas em cada um dos feudos, encareciam as atividades comerciais por meio da cobrança de impostos e pedágios que inflacionavam os custos de uma viagem comercial. Além disso, a falta de uma moeda padrão instituía uma enorme dificuldade no cálculo dos lucros e na cotação dos preços das mercadorias.

Além disso, a crise das relações servis causou um outro tipo de situação favorável à formação de um governo centralizado. Ameaçados por constantes revoltas – principalmente na Baixa Idade Média – e a queda da produção agrícola, os senhores feudais recorriam à autoridade real com o intuito de formar exércitos suficientemente preparados para conter as revoltas camponesas. Dessa maneira, a partir do século XI, observamos uma gradual elevação das atribuições políticas do rei.

O Estado monárquico buscou o controle sobre questões de ordem fiscal, jurídica e militar. Em outros termos, o rei deveria ter autoridade e legitimidade suficientes para criar leis, formar exércitos e decretar impostos. Com esses três mecanismos de ação, as monarquias foram se estabelecendo por meio de ações conjuntas que tinham o apoio tanto da burguesia comerciante, quanto da nobreza feudal.

Com o apoio dos comerciantes, os reis criaram exércitos mercenários que tinham caráter essencialmente temporário. Ao longo dos anos, a ajuda financeira dos comerciantes tratou de formar as milícias urbanas e as primeiras infantarias. Tal medida enfraqueceu a atuação dos cavaleiros que limitavam sua ação militar aos interesses de seu suserano. A formação de exércitos foi um passo importante para que os limites territoriais fossem fixados e para que fosse possível a imposição de uma autoridade de ordem nacional.

A partir de então, o rei acumulava poderes para instituir tributos que sustentariam o Estado e, ao mesmo tempo, regulamentaria os impostos a serem cobrados em seu território. Concomitantemente, as moedas ganhariam um padrão de valor, peso e medida capaz de calcular antecipadamente os ganhos obtidos com o comércio e a cobrança de impostos. A fixação de tais mudanças personalizou a supremacia política dos Estados europeus na figura individual de um rei.

Além de contar com o patrocínio da classe burguesa, a formação das monarquias absolutistas também contou com apoio de ordem intelectual e filosófica. Os pensadores políticos da renascença criaram importantes obras que refletiam sobre o papel a ser desempenhado pelo rei. No campo religioso, a aprovação das autoridades religiosas se mostrava importante para que os antigos servos agora se transformassem em súditos à autoridade de um rei.

Definição: ABSOLUTISMO
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
Exemplos de alguns reis deste período :
·        Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
·        Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
·        Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.
·        Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do Absolutismo
Muitos
filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:
·        Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes. 
·        Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe",  onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."
·        Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie  e portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.
Mediante essas mudanças de natureza política, observamos que alguns intelectuais se ocuparam de pensar as justificativas que explicassem a existência de um rei poderoso. Um dos primeiros a assumir essa tarefa foi o italiano Nicolau Maquiavel (1469 – 1527), que formulou vários conselhos que pensavam sobre o comportamento da autoridade real. Nesse sentido, ele apontou que as ações políticas deveriam estar apartadas dos valores morais vigentes.

Algumas décadas mais tarde, o inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679) indicou que o governo centralizado nas mãos do monarca era uma ação necessária. Em sua opinião, a ausência de um governo forte abria caminho para que o “estado de natureza” do homem fosse dominante. Nesse sentido, o rei e a sua autoridade suprema evitariam a desordem e o egoísmo que marcavam a ação humana desprovida de limites. Afinal de contas, estando em liberdade, o “homem era lobo do homem”.

Além de tais justificações teóricas, existiam aqueles teóricos que se valiam de argumentos de ordem religiosa. Homens como Jean Jacques Bossuet (1627 – 1704) e Jean Bodin (1530 – 1596) acreditavam que a presença de um rei soberano manifestava as vontades de Deus. Com isso, o poder real seria a representação do poder divino na terra. Em uma época ainda marcada por forte sentimento religioso, os súditos não deveriam correr o risco de desagradar a Deus ao não seguirem as determinações reais.

Elaborado desde os fins da Idade Média, o absolutismo predominou no continente europeu até o século XVIII. Nessa época, a disseminação dos valores iluministas e o advento da Revolução Francesa, refutaram a existência de uma estrutura de poder centralizada e assentada em justificativas religiosas. A partir daquele momento, o absolutismo perdeu seu espaço e ficou conhecido como o “Antigo Regime”.


Por Rainer Sousa
Graduado em Hisória
Equipe Brasil Escola
Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.


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